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Esporte é saúde. Bebida, fumo e drogas, não.

Atrás de cada esporte esconde marca(s) de bebida, cigarro, e quem sabe, até mesmo, apoio financeiro de bicheiros e traficantes de drogas e de armas.

Num passado não tão distante, no Rio de Janeiro, um bicheiro já falecido, que Deus o tenha em bom lugar, mantinha clube de futebol e escola de samba com recursos provenientes de sua atividade.

Segundo um carnavalesco carioca, não fosse as drogas o carnaval, no Rio, não mais existia. Ficando patente, ainda hoje, que alguns esportes são financiados por dinheiro de origem duvidosa. Acredito que nas demais regiões do Brasil a situação seja semelhante, com tendência ao agravamento.

A imprensa, por diversas vezes, divulgou nomes de esportistas que perderam medalhas ou foram penalizados por serem apanhados em exames de doping, sobre efeito de droga ilícita.

O próprio Governo Federal, numa decisão infeliz, cedendo a pressão de interessados, autorizou o uso de propaganda proibida no Brasil, através de Medida Provisória com força de Lei, por ocasião do Grande Prêmio de Fórmula Um ocorrido, este ano, em São Paulo.

Não justifica nem é suficiente, por si só, a intenção. Então vejamos: conquistar um emprego em nossos dias é sonho de muita gente. Não obstante esta verdade é difícil justificar e explicar contratação de trabalhadores para prática de crime, por exemplo, vender papelotes de cocaína ou outras drogas. Inexiste, legalmente, a possibilidade de criação de postos de trabalho para atividade ilícita.

Em sã consciência não podemos aceitar o esporte, que é fonte de saúde e vida, atividade lícita e recomendável que é, ser movido por dinheiro de origem duvidosa.

Despertar no cidadão a consciência do exercício da cidadania é missão de todos.

Permitir que o esporte servisse de subterfúgio da realidade para o mundo de ilusões, alimentado por recursos de origem ilícita, é aceitar o crescimento da criminalidade na mesma proporção do desenvolvimento da atividade tida como fonte de saúde e de integração dos povos.

Pense nisto!

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